Chegue e
aconchegue-se!!! Harmonia, alegria, confiança, brilho e alto astral são algumas
das sensações que a gestante extravasa no segundo trimestre.
“A
barriga já aparece”, que legal! Todos podem ver que você está grávida. A sua luz
contagia tudo e a todos!
Imagem cedida por Karina Antonelli. Gestando a Princesa Sophie! |
A imagem acima é de uma grávida com 20 semanas de gestação. O abdome fica maior. O fundo do útero atinge a altura do umbigo. O futuro bebê pesa cerca de 350 gramas.
Você vai
sentir alguns tremorezinhos na barriga e, quando menos se der conta, vai sentir
que é o bebê mexendo! É uma emoção! Todas as gestantes – que eu tive o prazer
de conversar sobre os “chutes” – amam a sensação de o bebê estar se
movimentando e nadando, literalmente, dentro do útero, mais especificamente, da
bolsa amniótica! O bebê sempre se movimentou, mas você só o sente a partir do
segundo trimestre!
É
possível saber o sexo do bebê através do Exame de Ultrassom! As imagens mostram
se quem está vindo, é uma menininha ou um menininho! E, sabendo disso, as
mamães – os papais também, claro! – pensam e começam a imaginar o nome do bebê,
o quartinho, a decoração, o chá de bebê, o enxoval, a lista de itens essenciais
para esperarem, com muito amor, a vinda de um ser humaninho!
Ainda,
sobre o Ultrassom (US), nessa fase que são realizados os exames mais
importantes. O primeiro US a ser realizado nesse trimestre – pode ser realizado
no final do primeiro trimestre – é o Ultrassom com Translucência Nucal. O exame
objetiva detectar possíveis problemas, bem como uma malformação genética, entre
elas a Síndrome de Down e malformação cardíaca, a partir da medição do espaço da
região da nuca do bebê, através das tabelas de referência para saber o limite
máximo que essa medida pode alcançar, segundo o médico Ginecologista e Obstetra,
Dr. Maurílio da Cruz Trigueiro, especialista em Ultrassom em Ginecologia e
Obstetrícia, palestrante do Congresso Nacional para Mães e Gestantes – CONAMAGE.
A partir de 20 semanas até 24 semanas de gestação, o segundo US a ser realizado
é o Morfológico e tem a finalidade de avaliar os diversos órgãos e todas as estruturas
fetais, comenta também em sua palestra o Dr. Maurílio.
Aproveitando
toda a disposição que esse trimestre proporciona, e, claro a saudabilidade sua
e a do bebê, podem-se iniciar atividades físicas e exercícios específicos para
o período gestacional.
Os
exercícios na água são muito recomendados e podem ser mantidos até o final da
gestação. O ambiente aquático, além de ser muito parecido com o ambiente que o
seu bebê está dentro do útero, é favorável a prevenção de inchaço – muito comum
durante a gestação – facilitando e estimulando o retorno venoso. Outro
benefício da imersão é a descarga do peso, proporcionando um alívio para as
articulações que estão, de fato, sobrecarregadas pelo aumento do peso da
gestante.
A pressão
hidrostática é a propriedade física mais influente da água para a paciente
grávida imersa na piscina. Lembrando que a Lei de Pascal afirma que a pressão
líquida é exercida igualmente em qualquer nível e pressão horizontais.
Centralizando assim o fluxo sanguíneo e favorecendo mamãe e bebê. Os exercícios
na água mais indicados são a hidroginástica e a hidroterapia.
A caminhada também é
indicada e precisa ser realizada com alguns cuidados. Tênis e meia adequados, roupas
confortáveis e que sejam exclusivas para o exercício, permitindo a transpiração
livremente, visto que a gestante sente muito calor, devido à condição hormonal
em que ela se encontra no período gravídico. Hoje é muito fácil achar roupas
apropriadas e algumas têm proteção solar. Por falar em proteção solar, se você
for caminhar ao ar livre, use e abuse do protetor solar – a proteção vale
também para ambiente interno – existe o aumento dos níveis de hormônios
estimuladores de melanócitos (células que produzem a melanina – pigmento da
pele), estradiol e progesterona. Ahhh, que tal caminhar
de chapéu? O local escolhido para a caminhada também é muito importante. Escolha
um local seguro, que não a exponha a risco de queda, visto que o Hormônio
Relaxina também está aumentado e as articulações estão vulneráveis. O
importante da caminhada é que sejam impostos: intensidade, duração e frequência
e, claro, o relaxamento ou descanso pós-caminhada.
O tratamento
fisioterapêutico é indicado e os objetivos são: o alívio de dores e
desconfortos, prevenção de disfunções, como as musculoesqueléticas e
uroginecológicas, conscientização corporal, para que se desenvolvam o potencial
dos músculos e que se tornem aptos para a exigência que a gravidez e o parto
solicitam.
Dança, musculação,
entre outros exercícios são indicados, desde que sejam orientados por profissional
qualificado e que a grávida tenha segurança em realizá-lo e que o tenha
praticado antes de engravidar. Lembrando que a gestação não é o momento para
iniciar uma atividade desafiadora. A gestação por si só é uma grande e
maravilhosa descoberta!
Exercícios em grupos específicos
para gestantes é uma ótima escolha. A troca de informações, de experiências e
de amor são enriquecedoras e trazem benefícios inúmeros para que essa fase tão
mágica se torne ainda mais prazerosa e especial.
E, ganha um colorido todo especial!!!
Imagem cedida por Karina Antonelli. Gestando a Princesa Sophie! |
Atenção para os sinais de alerta e interrupção dos exercícios: sangramento vaginal, dispnéia (falta de ar) antes do esforço, cefaléia (dor de cabeça), dor no peito, fadiga muscular, contrações uterinas rítmicas antes de 38 semanas – considerado trabalho de parto Pré-termo – diminuição dos movimentos fetais, perda de líquido amniótico e sintomas de hipoglicemia, tais como náuseas e tonturas.
Hoje tem
participação especial aqui no Blog!!! Karina
Antonelli. Ahhh, que Mulher doce, especial, amorosa, meiga e cheia de Vida!
Bióloga por formação, atualmente é Sócia-proprietária do Bar e Restaurante
Empório São Lourenço. Apaixonada e casada com Ronaldo Kamiya e Mãe da Princesa
Sophie, hoje com 7 meses. Sophie nasceu de parto natural ao lado de seu papai e
a experiência foi transformadora para todos! Uma família linda de ver e viver! Não
esquecendo, claro, dos filhos de quatro patas, Cirilo e Ataufo! Karina nos
presenteou com um depoimento sobre o que sentiu no segundo trimestre!
“Bem,
agora já passou o turbilhão do trimestre anterior, enjoos, sono e mais sono e a
insegurança sobre o parto.
Nesta
nova fase tive a sensação de entrar em outro mundo... rssss...
Agora
até meus cabelos ficaram mais bonitos e minha pele mais sedosa, meu ânimo
melhorou tanto que voltei na musculação, já que foi o único remédio para melhorar
a dor do meu ciático... Ufa...
Se o
ânimo voltou vamos começar organizar as milhões de coisas que vem pela
frente... Montagem do quarto, enxoval, chá de bebê, cadeirinha, carrinho e blá
blá blá... Aproveitei para estudar e me informar muito sobre a gestação, o parto
e o puerpério.
No
segundo trimestre, minha barriga começou crescer e eu comecei me sentir mais
grávida. Comecei até usar as filas para gestantes!!! rssss Minhas roupas
começaram não entrar mais e as amigas mães começaram com os inúmeros conselhos.
Até no ultrassom eu conseguia ver direitinho meu bebê, não precisava mais usar
a imaginação quando o médico me mostrava isso ou aquilo... rssss
A maioria
das mães neste trimestre aproveitam para viajar e comprar o enxoval, eu viajei
também, mas escolhi ir para a praia... Até o xixi deu uma trégua nessa fase!!! rssss
Eu e meu marido conseguimos percorrer pelo menos uns 100 km sem ter que
parar... rssss
Imagem cedida por Karina Antonelli. Gestando a Princesa Sophie! |
Minha
eterna Gratidão pelo depoimento sincero, leal, divertido, leve e amoroso, pelas
imagens maravilhosas que vocês puderam compartilhar aqui conosco e pelo amor e
entrega de sempre!
Amo vocês – amamos, né! – muitoooooo!!!
Amo vocês – amamos, né! – muitoooooo!!!
Muitos
beijos em todos vocês cheios de amor e ocitocina!!!
Referências Bibliográficas:
1. Congresso Nacional para Mães e Gestante – CONAMAGE. http://www.conamage.com.br/palestrantescongresso Acessado em: 09 de março de 2015.
2. BARBATO MP, RODRIGUES T. Larousse da gravidez. São Paulo: Larousse do Brasil; 2003. p. 28.
3. CAROMANO FA, NOWOTNY JP. Artigo: Princípios físicos que fundamentam a hidroterapia. Revista Fisioterapia Brasil – volume 3 – nº 6 – nov/dez – 2002. p. 398.
4. RUOTI, R. G.; MORRIS, D. M.; COLE, A. J. Reabilitação aquática. São Paulo:
Manole; 2000. p. 193-5.
5. Clínica Denise Steiner. Médica Dermatologista. http://www.denisesteiner.com.br/ginecologia/alteracoes_dermatologicas_gravidez.html Acessado em: 10 de março de 2015.
6. TEDESCO, JJA. A
grávida: suas indagações e as dúvidas do obstetra. São Paulo: Atheneu;
1999. p. 70-1; 119.