Saúde da Mulher Grávida

Saúde da Mulher Grávida

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Dica de Leitura para a Grávida e Casais Grávidos!!!

Livro: Parto com Amor. Autores: Luciana Benatti e Marcelo Min

Prefácio

Este é um livro emocionante, para ser lido com grande delícia. São narrativas de parto em que as mulheres assumem seu papel de protagonistas da aventura de viver e buscam um compromisso consciente, ético e (por que não?) estético com a experiência da maternidade.
A ideia de um parto prazeroso é para muitos uma heresia: no parto, a mulher deve pagar por seus pecados. Se ela, ao contrário, pode ter prazer físico e emocional, todo o nosso sistema de crenças está ameaçado. E se o parto, como construto da cultura sexual e reprodutiva que é, ao invés de um evento medonho, doloroso, danoso à saúde e à sexualidade, tal como defende a crença médica e religiosa hegemônica, puder ser um evento potencialmente saudável e prazeroso?
Neste livro, o parto é entendido, reinterpretado, como integrante da experiência sexual, erótica da mulher (e, quando existe, do casal), à semelhança do que vários autores defendem há décadas. É isso que vem dizendo um renovado movimento internacional de mulheres – e homens – que se espalha rapidamente pelo mundo, na esteira de livros, filmes, websites e redes sociais sobre o tema.
Finalmente, as mulheres estão falando com clareza que, sim, pode haver grande prazer físico e emocional na experiência corporal do parto. Como dito por muitas no Parto orgásmico, documentário citado por algumas delas, as mulheres têm receio de contar sobre a parte boa do parto, diante do sofrimento de outras mulheres. É preciso coragem. Assim como é preciso muita coragem para viver o parto de forma respeitosa, empoderada, com a mulher no centro da assistência. Este é um livro sobre mulheres corajosas.
Elas se recusaram à infantilização, à paternalização, à imposição do silêncio que amavelmente manda a mulher calar a boca quando expressa suas dúvidas ou preferências. Como disse um médico: “Por que você está tão preocupada com o parto? Cuide das roupinhas e da decoração do quarto e deixe que do parto cuido eu”. Mulheres que recusaram o conforto da ignorância passiva, obediente. É um feito extraordinário em uma cultura que premia a subserviência feminina e pune a curiosidade e a ousadia, especialmente das mães. A ameaça de problemas com o bebê é capaz de paralisar a mãe mais corajosa: numa das histórias, um médico quis convencer a mulher a fazer uma cesárea com 35 semanas, pois o coração do bebê poderia… “deixar de bater”. A mãe fugiu e o bebê nasceu quando quis, exatamente um mês depois.
São mulheres que não aceitaram uma assistência ao parto baseada no medo e no desconhecimento. Mulheres que quiseram saber por que a anestesia é obrigatória (“não existe parto sem anestesia”, diz o médico de uma delas). Leram que não há evidências científicas justificando o corte de sua vagina (episiotomia) ou demonstrando que o cordão no pescoço é indicação de cesárea. Se essas intervenções e tantas outras não se apresentam cientificamente como benefício da mãe ou do bebê, por que os médicos as impõem a todas? Boa pergunta.
Diante dessas incertezas, elas encontraram muitas redes sociais, virtuais ou presenciais, de mulheres como elas, que se perguntavam: o parto é mesmo esse martírio todo ou é tornado um martírio pelos procedimentos obsoletos, dolorosos, arriscados, que são impostos apesar das evidências de que não devem ser usados de rotina? Por que o parto é tornado uma experiência muito mais penosa e arriscada do que pode ser? A quem interessa a “pessimização” do parto? E por que aceitar apenas esta alternativa: um parto vaginal traumático com intervenções obsoletas e agressivas ou uma cesárea? Essas mulheres tiveram a coragem de rejeitar.
Mais do que isso, quiseram viver o parto como um evento de saúde e, sim, de prazer, de êxtase, de glória. Claro, nada disso exclui o fato de haver dor e esforço envolvidos na experiência. Uma dor fisiológica e útil, suportável, não a provocada por drogas como ocitocina para aceleração das contrações, pela imposição de posições desconfortáveis ou por uma episiotomia desnecessária. Essas mulheres reservam para si a decisão sobre se querem ou não sedativos para a dor, recusam a sua imposição.
São histórias encantadoras, complexas, mostrando as idas e vindas das descobertas e dos impasses; seu enfrentamento, o esforço, as recompensas, as delícias, a alegria, a magia de viver esse momento com sua presença total, física e emocional, ao lado das pessoas de sua confiança. As fotos são magníficas em sua sutileza no que se refere aos delicados, intensos, complexos sentimentos envolvidos. Um livro imperdível, extraordinário, com grande capacidade de inspirar a coragem naquelas mulheres e naqueles homens que adentram a aventura da gravidez, do parto e da parentalidade.
SIMONE G. DINIZ
médica e professora doutora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo



Boa leitura para todos vocês!!!

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Site: http://www.partocomprazer.com.br/?page_id=2. Acessado em 31.07.2014.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Fisioterapia Pré-Parto

A Fisioterapia no Pré-Parto prepara a gestante para ultrapassar esse período de uma maneira tranquila e saudável. Durante as sessões, as gestantes realizam exercícios de consciência corporal, técnicas respiratórias, alongamento, fortalecimento e relaxamento da musculatura, além de exercícios específicos para a musculatura do assoalho pélvico. Prevenindo, dessa forma, possíveis desconfortos em geral e facilitando o trabalho de parto.

Os benefícios da Fisioterapia Pré-Parto são:

  • Melhorar a circulação sanguínea, evitando inchaços.
  • Melhorar o equilíbrio corporal e a postura.
  • Prevenir e tratar algias (dores nas costas).
  • Diminuir desconfortos intestinais.
  • Aliviar formação de varizes.
  • Preparar o pavimento pélvico para a sobrecarga do período gestacional.


No Pré-Parto ou Período Gestacional, os objetivos são:

Aliviar as dores e desconfortos musculoesqueléticos durante a gestação.

Preparar fisicamente a gestante para se adaptar as alterações biomecânicas e fisiológicas da gestação.

Orientar exercícios de fortalecimento, relaxamento e respiratórios específicos para o período gestacional e para o momento do parto.

Orientar posturas para o período gestacional e para o momento do parto.

Prevenir disfunções do períneo decorrentes da gestação e prepará-lo para o momento do parto.

Aliviar constipação intestinal.

Fortalecer os membros superiores, buscando o fortalecimento dos mesmos para suportar o peso do bebê.

Realizar exercícios pélvicos para facilitar o parto natural.

Estimular o períneo, tornando-o elástico e vascularizado, preparando o mesmo para o período expulsivo no momento do parto, através de massagem perineal ou Epi-No.

Orientar posturas adequadas nas atividades de vida diária, prevenindo sobrecargas.

Estimular a circulação linfática para a prevenção de edemas.

Promover hidratação corporal para prevenção de estrias.

Estimular a circulação sanguínea, favorecendo o retorno venoso para prevenção de varizes e celulite.


Agende seu horário para uma Avaliação Fisioterapêutica!!!

terça-feira, 29 de julho de 2014

O Fisioterapeuta como Especialista em Saúde da Mulher

Ao prever a necessidade de integralidade nas ações de saúde voltadas à população feminina em suas necessidades ao longo do ciclo vital, o reconhecimento da necessidade do profissional fisioterapeuta com habilidades específicas na área fica também evidente. Em nível de reabilitação, o fisioterapeuta especialista em Saúde da Mulher estabelece o diagnóstico fisioterapêutico por meio de uma avaliação minuciosa e empreende condutas relacionadas com as diversas fases desse ciclo feminino nos seus aspectos ginecológicos e obstétricos. Importantes morbidades que acometem as mulheres podem ser prevenidas ou tratadas pelo fisioterapeuta. Tratamentos esses que se baseiam sempre em evidências científicas.

Conhecer o próprio corpo durante a gravidez, especialmente quanto a morfologia e ao funcionamento interno e externo dos órgãos envolvidos no processo de gestação e parto, é de fundamental importância para a eficácia do trabalho fisioterapêutico.

Contudo, a experiência tem demonstrado que tal conhecimento, essa conscientização corporal, ainda hoje, tem sido prejudicado por fatores culturais e tabus sociais criados por gerações passadas, caracterizados por repressões que causam sentimentos de vergonha e culpa. Daí a dificuldade de muitas mulheres realizarem determinados exercícios, tais como os que envolvam a musculatura do assoalho pélvico.

Diante disso, torna-se indispensável que profissionais da área da saúde - em especial os fisioterapeutas que trabalham diretamente com gestantes - que trabalham diretamente com estruturas músculo-esqueléticas. Partindo desse pressuposto, é essencial não apenas para garantir a segurança e a qualidade deste atendimento, mas também para que possa esclarecer e transmitir, com confiança, as informações que as mulheres almejam no pré-parto, parto e puerpério.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Ferreira, CHJ. Fisioterapia na saúde da mulher: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

2. Baracho, E. Fisioterapia aplicada à saúde da mulher. 5º ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

A Cesárea

A cesárea quando bem indicada pode salvar vidas. Somente quando é bem indicada e não baseada nos mitos que assombram esse assunto.

O termo "cesárea" origina-se do latim "caedere" e significa cortar. É uma cirurgia que necessita de anestesia, é realizada através de corte na barriga atravessando várias camadas.


A cesárea é um tipo de parto que consiste na intervenção cirúrgica onde é feito um corte transversal de aproximadamente 10 centímetros na parte baixa do ventre da gestante, abrindo a região abdominal e, depois, a uterina. Para ser realizada, é necessário o uso de anestesia geral ou peridural. Nesta última, a mãe fica sensibilizada apenas da cintura para baixo, podendo acompanhar seu parto. 

Está em dúvida quanto ao seu parto??? TOME INFORMAÇÃO!!! Indispensável para a sua escolha consciente!!!

Lei do Acompanhante

A "Lei do Parto" é a Lei Federal nº 11.108. Esta lei garante a presença de um acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.
Itens importantes

67. DEFINIÇÃO DAS DESPESAS A SEREM COBERTAS PARA O ACOMPANHANTE DURANTE O PRÉ-PARTO, PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO, QUE DEVEM INCLUIR TAXAS DE PARAMENTAÇÃO, ACOMODAÇÃO E ALIMENTAÇÃO.


68. DEFINIÇÃO DE QUE A COBERTURA DAS DESPESAS COM ACOMPANHANTE DURANTE O PÓS-PARTO IMEDIATO DEVEM SE DAR POR 48H, PODENDO ESTENDER-SE POR ATÉ 10 DIAS, QUANDO INDICADO PELO MÉDICO.

Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11108.htm